Em março deste ano, iniciamos a experiência com as mentorias, começando pela nossa Secretaria de lotação, Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão – SEPLAG.
O que são as mentorias?
A mentoria é um projeto em que o órgão central de gestão vai até o órgão/entidade, objetivando conhecer sua estrutura física e, ainda, identificar as demandas e especificidades de cada setorial, apoiando e elucidando as principais dificuldades e dúvidas do gestor de bens e sua equipe, bem como conhecer as boas práticas adotadas.
A ideia do projeto é promover um encontro cordial entre a equipe do órgão central e do setorial, prestigiando-os no seu local de trabalho, proporcionando uma troca de conhecimentos e verificando a demanda por capacitação dos servidores envolvidos na gestão de bens patrimoniais. São individualizadas para cada órgão/entidade, visando a atender a demandas particulares, não se enquadrando no formato de capacitação, embora exerçam importante papel instrutivo e norteador para a devida execução da gestão de bens móveis.
No ano de 2023 atingimos o número de 26 mentorias realizadas. Ou seja, esse quantitativo de órgãos e entidades foram atendidos, tendo a oportunidade de esclarecer dúvidas, conhecer o conteúdo do Portal Redebens e receber orientações sobre os temas mais polêmicos na gestão de bens móveis e procedimentos administrativos. E mais do que isso, o setorial pôde perceber a necessidade de rever fluxos e questões processuais para dinamizar a gestão interna.
Durante esses 10 meses de trabalho, visitamos 8 órgãos e 13 entidades do Poder Executivo. Por outras 3 vezes, recebemos alguns servidores em nossa Secretaria. E por mais 2 ocasiões, a reunião foi online devido à indisponibilidade de local no órgão ou por conta da distância física. No total, 115 servidores participaram das mentorias, e nas reuniões foram abordadas temáticas polêmicas, dentre elas, avaliação, inventário e desfazimento, sendo este o tema mais pedido e mais temido pelos servidores.
Na quase totalidade de encontros, percebemos que a importância do trabalho de gestão patrimonial é uma tendência crescente, embora ainda seja necessário um olhar prioritário e de valorização adequada. Há muito o que ser feito para munir as equipes com ferramentas úteis, pessoal capacitado, mas já houve significativo avanço no aperfeiçoamento da gestão.
O controle patrimonial é uma obrigação da administração pública, que deve refletir na transparência de dados como um dever dos Estados. É preciso lembrar que as aquisições derivam de recursos públicos, para os quais, é preciso prestar contas e evitar gastos desnecessários. Não se pode perder de vista a responsabilização perante o erário.
O patrimônio público é uma riqueza dos cidadãos!
Entre idas e vindas, online ou presencial, o que importa é o resultado ao final de cada encontro e a proximidade criada junto aos servidores que executam a gestão patrimonial. São eles que, apesar de inúmeras dificuldades, têm a difícil missão diária de conscientizar os usuários, chefes, titulares da pasta sobre a responsabilidade de zelar pelo patrimônio. E dessa forma, conseguir gerir o patrimônio próprio de seu órgão/entidade.
São as equipes de patrimônio que compõem a Redebens e realizam o trabalho que motivam nosso apoio e parceria relativos ao papel de Órgão Central. E ano que vem, pretendemos dar continuidade a essa iniciativa, que se mostrou produtiva e enriquecedora!